segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O Supervisor Escolar na minha vida!

Sou cadeirante desde meus 7 anos de idade, e em 1993 ainda era incomum o atendimento do aluno em hospitais ou em casa. 
Sofri um atropelamento durante as férias de julho, quando estava na 1ª série do Ensino Fundamental, e pela sabedoria e atuação da orientação educacional em conjunto com professores e demais profissionais da escola, conclui o ano letivo (mesmo sem poder sair da cama). 
Também pude retornar a escola no ano seguinte ao acidente e me sentir incluída, apesar dos problemos com acessibilidade, pois os profissionais estavam dispostos a me auxiliar. 
Hoje, sou concursada, casada e feliz. Sou muito grata por ter tido, na escola pública onde estudei toda minha vida, uma equipe de profissionais capacitados e bem orientados por sua supervisão!

Posse do Concurso Público em Iguaba Grande

Texto: Liliane Carla


O Papel do Orientador Educacional na Educação Infantil

Segundo GIACAGLIA e PENTEADO (2000), a Orientação Educacional é um processo educativo que se desenvolve paralelamente ao processo de ensino – aprendizagem. As atividades técnicas desse processo podem ser agrupadas nas funções de: planejamento, coordenação, avaliação e assessoramento.
Nestas funções, segundo as autoras, podem ser definidas tanto as atividades específicas que o Orientador Educacional irá exercer como aquelas que serão desenvolvidas em parceria com os professores e outros profissionais.
As autoras ressaltam, ainda, que o Orientador Educacional participa no processo do Planejamento Curricular e na sua realização, bem como define e faz pesquisas, participa na elaboração do plano da escola e elabora o Plano de Atividades da Orientação Educacional, tendo em vista o trabalho em conjunto com a Administração Escolar, Supervisão Pedagógica e outros setores referentes à escola, as atividades em parceria da escola e da comunidade e as atividades de integração da escola e da família. O planejamento e a elaboração do plano escolar costumam ocorrer no final do ano letivo anterior ou no início do ano em questão, dependendo do calendário de cada escola, e devem contar com a participação de todos os profissionais que nela atuam.
Participando do planejamento, e da caracterização da escola e da          comunidade, segundo as autoras (2000, p.15), o Orientador pode contribuir para decisões que se referem ao processo educativo como um todo, visando um melhor atendimento à educação integral dos alunos.
Segundo GIACAGLIA e PENTEADO (2000) na coordenação, o Orientador deve acompanhar o desenvolvimento do Currículo na parte que diz respeito ao seu setor de trabalho, isto é, possibilitar a elaboração e o desenvolvimento dos planos de ensino segundo os objetivos da sua área de trabalho, desenvolver atividades especificas relacionadas ao seu campo, organizar arquivos de dados pessoais de alunos que sejam necessários para uma melhor desenvoltura do seu trabalho e desenvolver atividades educativas (visitas, festas, programas preventivos a saúde, higiene e segurança, atividades culturais, entre outras).
Na avaliação, segundo GIACAGLIA e PENTEADO (2000, p. 34), é papel do orientador educacional, adequar os resultados do processo ensino - aprendizagem aos objetivos educacionais, identificar com os professores e com a Supervisão Pedagógica as causas do baixo rendimento escolar dos educandos, constatar os resultados do plano de atividades do setor ao qual pertence, esclarecer para a comunidade e, em especial, para os pais dos alunos, sobre os programas de ensino (o porquê e a importância do que se foi trabalhado), estabelecer critérios para um bom desempenho dos outros setores da instituição educacional e obter a produtividade da escola como um todo e não de uma maneira isolada.
No assessoramento, o Orientador colabora com a supervisão pedagógica durante o planejamento e a avaliação das suas atividades e auxilia os professores na elaboração, na execução e avaliação dos seus programas de ensino.
CABRAL e PIMENTA (2005) ressaltam que a Orientação Educacional, no âmbito da Educação Infantil, pode ocorrer individualmente ou em grupos, trabalhando questões referentes à formação global do indivíduo, no que tange às questões de respeito, amor, fraternidade, dignidade, solidariedade, responsabilidade, ética e outros valores fundamentais e essenciais, segundo as autoras, para a convivência harmoniosa da pessoa humana.
Afirmam ainda, essas autoras, que a Orientação Educacional, na Educação Infantil, deve buscar a integridade do ser, bem como cooperar com os professores no sentido da boa execução dos trabalhos escolares realizados pelos alunos, “buscando imprimir segurança na execução dos trabalhos complementares e velar para o estudo de forma prazerosa e constritiva, influenciando-o na preparação para o exercício de cidadão crítico e participativo”. (2005). 
Conforme as autoras a área de atuação do Orientador Educacional na Educação infantil destaca-se:
[...] através de uma preocupação com o desenvolvimento psicomotor e na preparação para a alfabetização, desenvolvendo a motivação nos alunos. Bem como, o Orientador Educacional na Educação Infantil trabalha com os alunos às questões de socialização, desenvolvimento de habilidades de convívio, ecologia humana e educação sexual. Assim como desenvolve a valorização do trabalho docente e com a identificação de profissionais (CABRAL e PIMENTA, 2005).


Fonte de Pesquisa: Portal Cultura Infância

O Trabalho do Supervisor Escolar


Fonte: Youtube

O Supervisor Escolar e a Escola Inclusiva


A verdadeira inclusão escolar deverá ter como alicerce um processo de construção de consensos (valores, políticas e princípios) proveniente de uma reflexão coletiva sobre o que é a escola, qual sua função, os seus problemas e a maneira de solucioná-los. Deve-se buscar uma reflexão orientada para o diagnóstico e para a ação, e isso não se limita ao atendimento dos princípios normativos legais que justificam a inclusão. É preciso, como sublinhamos anteriormente, adotar a concepção de homem que traça as ações e orienta as formas para pensar na própria inclusão.

Apoiados neste referencial atingiremos a globalidade da organização escolar. Se não for assim, estaremos na presença de um processo de inclusão individual, reforçando sobremaneira o paradigma da integração norteado pelo princípio de normalização, isto é, estaremos desenvolvendo as habilidades em ambientes segregados (escola especial e/ou classe especial). 
Conclui-se que os valores, os princípios e as políticas devem priorizar tais fatores para fomentar o princípio da inclusão. Isso significa que cada comunidade, para gerar o processo de inclusão, deverá ter liderança forte e mediadora, bem como estabelecer e impulsionar os valores, a cultura e os princípios do processo de inclusão. 
Temos apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas lutando pela inclusão. A melhor forma de combater o preconceito é através da informação e da inclusão de TODAS as pessoas, na família, na escola, no mercado de trabalho e na comunidade:

Fonte de Pesquisa: Web Artigos


Supervisão Escolar X Bulling

O bullying se trata de um fenômeno antigo; tão antigo quanto o surgimento das escolas. Atualmente, a cada dia que passa, torna-se mais comum a presença desse problema relacional no seio das instituições de ensino espalhadas pelo Brasil, o qual se trata de uma violência silenciosa que se traduz em comportamentos agressivos, grosseiros e perigosos despendidos, de modo consciente e repetitivo, à determinada pessoa ou grupo de pessoas.

Para prevenir e até mesmo solucionar esses conflitos relacionais nas escolas, o supervisor educacional pode ajudar na capacitação do corpo docente para que eles consigam identificar e diagnosticar o problema, bem como intervir e tomar atitudes corretas frente a essa celeuma. Ademais, é imperioso que o mesmo leve a referida temática para debates com toda a comunidade escolar, podendo trazer, inclusive, especialistas que possam oferecer benefícios para esse combate (FANTE; PEDRA, 2008, p. 106).
O trabalho de um bom supervisor educacional deve estar pautado, sempre, na busca pela melhora no ensino e na aprendizagem. Portanto, lutar contra o bullying escolar significa, para esse profissional, engajamento com professores; boa atitude frente às relações humanas; enxergar valores; saber ouvir os alunos; observar seu ambiente de trabalho e procurar harmonizá-lo a cada dia que passa; incentivar a cultura da paz; e, acima de tudo, fomentar a solidariedade, o respeito às diferenças, e o não preconceito. Em suma, o combate ao bullying pelo supervisor educacional está no desafio em tornar a escola, a cada novo dia, um ambiente melhor e mais humanizado.



O que faz o Orientador Educacional?

  • Orienta os alunos em seu desenvolvimento pessoal, preocupando-se com a formação de seus valores, atitudes, emoções e sentimentos;
  • Orienta, ouve e dialoga com alunos, professores, gestores e responsáveis e com a comunidade;
  •  Participa da organização e da realização do projeto político-pedagógico e da proposta pedagógica da escola;
  • Ajuda o professor a compreender o comportamento dos alunos e a agir de maneira adequada em relação a eles;
  • Ajuda o professor a lidar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos;
  •  Medeia conflitos entre alunos, professores e outros membros da comunidade;
  • Conhece a legislação educacional do país;
  • Circula pela escola e convive com os estudantes.








Orientador Educacional

Esse profissional zela pela formação dos alunos como cidadãos, ajuda os professores a compreender os comportamentos das crianças e cuida das relações com a comunidade.


Enquanto o professor se ocupa em cumprir o currículo disciplinar, o orientador educacional se preocupa com os conteúdos atitudinais, o chamado currículo oculto. Nele, entram aspectos que as crianças aprendem na escola de forma não explícita: valores e a construção de relações interpessoais.
Apesar de essas funções do orientador serem essenciais no processo de ensino e aprendizagem, nem sempre as escolas contam com esse profissional em sua equipe. Com ou sem ele, no entanto, o trabalho não pode deixar de ser feito. Da mesma maneira que uma escola sem coordenador pedagógico não deixa de planejar as situações didáticas, uma escola sem orientador educacional não deixa de se preocupar com a formação cidadã de seus alunos. Essa missão deve ser cumprida pelo diretor, coordenador e também pelos professores. 

Fonte de Pesquisa: Gestão Escolar